Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Rev. bras. ter. intensiva ; 24(4): 352-356, out.-dez. 2012. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-664050

RESUMO

OBJETIVO: Demonstrar a prevalência da hiperglicemia de estresse em coorte de pacientes com síndrome coronariana aguda e a correlação com óbito, insuficiência cardíaca e/ou disfunção ventricular esquerda sistólica, na fase intra-hospitalar. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectiva inicial constituída por pacientes internados com síndrome coronariana aguda, com ou sem supradesnivelamento do segmento ST. Foram comparados os grupos para demonstrar a correlação entre hiperglicemia de estresse e eventos cardiovasculares. Na comparação entre os grupos com e sem hiperglicemia de estresse, foram usados o teste do qui-quadrado ou exato de Fisher, e o teste t de student. As variáveis com valor de p<0,20 na análise univariada foram submetidas à regressão logística variáveis. RESULTADOS: Foram estudados 363 pacientes com média etária de 62,06±12,45 anos, com predomínio do gênero masculino (64,2%). O total de 96 pacientes (26,4%) apresentou hiperglicemia de estresse. Não houve diferenças entre os grupos com ou sem hiperglicemia de estresse. A área sobre a curva ROC foi de 0,67 para relação entre a hiperglicemia de estresse e o desfecho composto insuficiência cardíaca, disfunção sistólica de ventrículo esquerdo ou óbito ao fim da internação. A curva ROC mostrou ser a hiperglicemia de estresse fator preditivo do desfecho composto (óbito, insuficiência cardíaca e/ou disfunção ventricular). A análise multivariada não apontou fator de risco a idade, hiperglicemia de estresse ou frequência cardíaca de admissão. CONCLUSÃO: A hiperglicemia de estresse na amostra estudada foi frequente. Sua presença associou-se, na análise univariada, com eventos como óbito, insuficiência cardíaca e/ou disfunção ventricular na fase intra-hospitalar, em pacientes com síndrome coronariana aguda.


OBJECTIVE: To demonstrate the prevalence of stress hyperglycemia in a cohort of patients with acute coronary syndrome and to determine the correlation of stress hyperglycemia with death, heart failure and/or left ventricular systolic dysfunction during the intrahospital phase. METHODS: A prospective initial cohort study of hospitalized patients with acute coronary syndrome with or without ST segment elevation. The groups were compared to demonstrate the correlation between stress hyperglycemia and cardiovascular events. The chi-square test or Fisher's exact test and student's t-test were used to compare the groups with and without stress hyperglycemia. The variables with p<0.20 in the univariate analysis were submitted to logistic regression. RESULTS: In total, 363 patients with an average age of 12.45 ± 62.06 were studied. There was a predominance of males (64.2%). In total, 96 patients (26.4%) presented with stress hyperglycemia. There were no differences between the groups with or without stress hyperglycemia. The area under the ROC curve was 0.67 for the relationship between stress hyperglycemia and the composite outcome heart failure, left ventricular systolic dysfunction or death at the end of the hospital admission. The ROC curve proved that stress hyperglycemia was the predictor of the composite outcome (death, heart failure and/or ventricular dysfunction). The multivariate analysis did not indicate age, stress hyperglycemia or admission heart rate as risk factors. CONCLUSION: Stress hyperglycemia was common in the studied sample. In the univariate analysis, the presence of stress hyperglycemia was associated with such events as death, heart failure and/or intrahospital ventricular dysfunction in patients with acute coronary syndrome.

2.
Rev. bras. cardiol. (Impr.) ; 23(3): 178-184, mai.-jun. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-568620

RESUMO

A insuficiência cardíaca é atualmente uma importante complicação das síndromes coronarianas agudas, e agrava de forma considerável o prognóstico intra e extrahospitalar. A presença da diabetes melito é classicamente un fator de risco para desenvolvimento de infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca, sendo um problema de alta prevalência com crescimento epidêmico na população mundial. A hiperglicemia de estresse está presente ente 25 a 50 por cento dos pacientes admitidos com sindrome coronariana aguda e associam-se ao risco de complicações, intra-hospitalares tanto em pacientes com e sem diabetes melito, sendo marcador de pior prognóstico para mortalidade, IC e choque cardiogênico. A abordagem terapêutica da hiperglicemia de estresse na síndrome coronária aguda é ainda controversa, não havendo consenso sobre o melhor método de mensuraçãoglicêmica assim como o melhor tipo de tratamento. O objetivo deste artigo é revisar o estado da arte entre aassociação da hiperglicemia de estresse e a incidência de insuficiência cardíaca após a síndrome coronariana aguda.


Heart failure is currently an important complication of acute coronary syndromes, with significantly poorerprognoses, both in and out of hospital. The presence of diabetes mellitus is classically a risk factor for thedevelopment of acute myocardial infarction and heart failure, constituting a highly prevalent problem that isexpanding like an epidemic through the world’s population. Stress hyperglycemia is present in 25% to 50% of patients admitted with acute coronary syndrome,associated with the risk of in-hospital complications for patients with and without diabetes mellitus, being amarker for poor prognosis in terms of death, heart failure and cardiogenic shock. The therapeutic approach to stress hyperglycemia in acute coronary syndrome is still controversial, with no consensus on the best glucosemeasurement method nor the best type of treatment. The purpose of this paper is to review the state of the art of the association between stress hyperglycemia and the incidence of heart failure after acute coronary syndrome.


Assuntos
Humanos , Hiperglicemia/complicações , Hiperglicemia/diagnóstico , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Síndrome Coronariana Aguda/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/diagnóstico , Insuficiência Cardíaca/diagnóstico , Fatores de Risco
3.
Arq. bras. cardiol ; 92(6): 464-471, jun. 2009. graf, tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS | ID: lil-519968

RESUMO

FUNDAMENTO: Trombólise e angioplastia transluminal coronariana (ATC) primária são técnicas bem estabelecidas, mas grande parte dos pacientes com infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAM com SST) não as recebem quando do atendimento hospitalar. OBJETIVO: Descrever tratamentos inicial e final e desfechos de uma coorte com IAM com SST. MÉTODOS: Analisados, da internação até a alta, 158 pacientes com IAM com SST, de uma população total de 351 pacientes internados com (SCA) nos hospitais de Campos dos Goytacazes, entre 2004 e 2006. RESULTADOS: Dos 158 pacientes com IAM com SST, 67,7 por cento chegaram ao hospital nos primeiros 180 minutos, 81,3 por cento em 360 minutos e 8,4 por cento após doze horas. Realizados 148 estudos cinecoronariográficos (93,7 por cento). Observadas lesões de mais de 70 por cento em 266 territórios arteriais. Tratamento inicial foi ATC em 41(26 por cento), trombolíticos em 50 (32 por cento), com 80 por cento de sucesso. Tratamento clínico em 67 (42 por cento). Cerca de 35 por cento dos pacientes deveriam ser trombolizados mas não o foram. No tratamento final foram 93 ATCs, 89 delas com sucesso angiográfico (95,7), sangramento 2 (2,2), oclusão subaguda 2 (2,2 por cento), dissecção tronco 1 (1,1), pseudo aneurisma 1 (1,1). Nenhum óbito durante angioplastia; na evolução, houve dois óbitos (2,1 por cento). Doze pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM). Tratamento clínico 53 (33 por cento), com 11 óbitos (20,7 por cento). Letalidade global 9,5 por cento, consideradas as três formas de tratamento. CONCLUSÃO: Pacientes atendidos em tempo adequado para reperfusão, porém 1/3 deles não recebeu o procedimento. Tratamento predominante foi ATC, com baixa morbidade. Dois óbitos na evolução. Baixa letalidade global.


BACKGROUND: Although thrombolysis and primary CTA are well-established procedures, they are not administered in a large proportion of the patients with STEMI who arrive to the emergency rooms. OBJECTIVE: Describe initial and final the results in a cohort of STEMI patients METHODS: The study included, from hospital admission to the discharge, 158 patients diagnosed with STEMI, from a total of 351 patients with ACS admitted to hospitals in Campos dos Goytacazes, RJ, Brazil, between 2004 and 2006. RESULTS: Of the 158 patients with STEMI, 67.7 percent arrived to the hospital within 180 minutes, 81.3 percent within 360 minutes, and 8.4 percent after twelve hours from the symptoms. Cinecoronariographic studies (148) were performed (93,7 percent). Lesions of over 70 percent were observed in 266 artery territories. The initial treatment was CTA in 41 (26 percent), thrombolytics in 50 (32 percent), 80 percent of success. Clinical treatment in 67 (42 percent). Approximately 35 percent of the patients should have undergone thrombolysis, but they didn´t. During the final treatment, 93 CTAs were performed: 89 with angiographic success (95.7 percent), bleeding 2 (2.2 percent), subacute occlusion 2 (2.2 percent), trunk dissection 1 (1.1 percent), pseudoaneurism 1 (1.1 percent). No deaths during angioplasty; during evolution, there were two deaths (2.1 percent). Twelve patients underwent myocardial revascularization surgery (MRS), while 53 underwent clinical treatment, with 11 deaths (20.7 percent). Global lethality was 9.5 percent, considering the three types of treatment. CONCLUSIONS: Patients were suitable for reperfusion, but one third of them did not have the procedure. Two deaths during evolution. The most predominant treatment was CTA, with low morbidity. Low global lethality.


FUNDAMENTO: La trombólisis y la angioplastia transluminal coronaria (ATC) primaria son técnicas bien establecidas, sin embargo gran parte de los pacientes con infarto agudo de miocardio con supradesnivel del segmento ST (IAM con SST) no las reciben cuando de la atención hospitalaria. OBJETIVO: Describir los tratamientos inicial y final y los desenlaces de una cohorte con IAM con SST. MÉTODOS: Se analizaron, desde la internación hasta el alta, a 158 pacientes con IAM con SST, de una población total de 351 pacientes internados con (SCA) y los hospitales de la ciudad de Campos dos Goytacazes, entre 2004 y 2006. RESULTADOS: De los 158 pacientes con IAM con SST, un 67,7 por ciento ingresaron al hospital en los primeros 180 minutos, un 81,3 por ciento en 360 minutos y un 8,4 por ciento tras 12 horas. Se realizaron 148 estudios cinecoronariográficos (93,7 por ciento). Se observaron lesiones de más del 70 por ciento en 266 territorios arteriales. El tratamiento inicial consistió en ATC en 41(26 por ciento), trombolíticos en 50 (32 por ciento), con el 80 por ciento de éxito. Tratamiento clínico en 67 (42 por ciento). Se debería trombolizar alrededor del 35 por ciento de los pacientes pero no se lo hizo. En el tratamiento final fueron 93 ATCs, 89 de ellas con éxito angiográfico (95,7), sangrado 2 (2,2), oclusión subaguda 2 (2,2 por ciento), disección tronco 1 (1,1), pseudoaneurisma 1 (1,1). No hubo óbito durante la angioplastia; en la evolución, hubo dos óbitos (2,1 por ciento). Doce pacientes sometidos a cirugía de revascularización miocárdica (CRM). El tratamiento clínico 53 (33 por ciento), con 11 óbitos (20,7 por ciento). Letalidad global el 9,5 por ciento, consideradas las tres formas de tratamiento. CONCLUSIÓN: Se atendieron a los pacientes en tiempo adecuado para reperfusión, pero 1/3 de ellos no recibió el procedimiento. El tratamiento predominante fue ATC, con baja morbilidad. Dos fueron los óbitos en la evolución. Baja letalidad global.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Infarto do Miocárdio/terapia , Angioplastia Coronária com Balão/efeitos adversos , Angioplastia Coronária com Balão , Métodos Epidemiológicos , Fibrinolíticos/uso terapêutico , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Infarto do Miocárdio/patologia , Fatores de Tempo , Terapia Trombolítica , Adulto Jovem
4.
Rev. SOCERJ ; 19(4): 313-317, jul.-ago. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-438651

RESUMO

Objetivo: Analisar e comparar, em uma população de motoristas de ônibus, as características antropométricas, sociais, bioquímicas e dos fatores de risco para doença cardiovascular, em relação à realização de exame de bioquímica, para verificar se a população que não realizou os exames de bioquímica teria afetado os resultados da pesquisa Fatores de risco em motoristas de ônibus. Métodos: Estudo transversal, em população pré-definida, com análise de 559 motoristas. Destes, havia 40 motoristas que não realizaram pelo menos uma das medidas de bioquímica de interesse (40 não fizeram a glicemia e 38 os outros exames). Estes 40 motoristas foram analisados, comparativamente aos outros 519 pacientes que se submeteram aos exames de bioquímica. Instrumentos utilizados: questionário para as seguintes variáveis: bebida alcoólica, tabaco, nível educacional, trabalho, idade; esfignomanômetro de coluna de mercúrio para as medidas de pressão arterial (PAS e PAD); fita métrica plástica para cintura abdominal; balança de banheiro para peso e trena apropriada para altura; contagem de pulso em 1 minuto para a freqüência cardíaca (FC). Os critérios para análise foram: abuso de álcool; duas perguntas positivas de quatro do CAGE; história familiar de coronariopatia (menor ou igual a 55 anos e menor ou igual a 65 anos); tabagista: uso de tabaco até 6 meses (inclusive), ex-tabagista (sem tabaco há mais de 6 meses), abstênio: aquele que nunca fumou ou que o fez por menos de um ano, no máximo até 5 cigarros/dia. Para a análise estatística foram utilizados os seguintes testes: qui-quadrado, teste exato de Fisher, teste de Wilcoxon, Pacote estatístico Stata5. Resultados: Não houve diferença com significado estatístico entre as duas populações em relação à média da idade, IMC, cintura abdominal, FC, PAS, PAD, abuso de álcool ou uso de tabaco, história familiar de coronariopatia e escolaridade...


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico , Obesidade/complicações , Obesidade/prevenção & controle , Tabagismo/efeitos adversos , Tabagismo/mortalidade
5.
Rev. SOCERJ ; 19(2): 148-155, mar.-abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-435858

RESUMO

Fundamentos: Apesar de a seleção para o trabalho, as aposentadorias precoces e as dispensas estarem relacionadas a fatores de risco cardiovascular (FRCV), não se observa compromisso do governo, das empresas, das entidades patronais e dos trabalhadores para a prevenção e o tratamento destas condições no ambiente de trabalho. Objetivo: Estudar a atenção médica em relação aos FRCV que tenham implicações trabalhistas. Métodos: Estudo transverso em população pré-definida: 559 homens de 610 possíveis. Dados: antropométricos, questionários, bioquímica e pressão arterial (PA). Realizada também pesquisa qualitativa, por meio de encontro fortuito, entrevista semi-estruturada e observação no local de trabalho, utilizada na discussão. Foram empregados para análise estatística: STATA 5 e o teste do qui-quadrado para proporções. Resultados: A idade média da população foi de 41,3 anos; 50 por cento dos motoristas tinham até a quinta série; 39,5 por cento tinham o hábito de leitura e as prevalências dos FRCV foram aproximadamente: HAS 20,8 por cento; diabetes 7,9 por cento; obesidade 43,3 por cento; tabagismo 32,7 por cento; alcoolismo familiar 32,7 por cento; sedentarismo 86,0 por cento; usuário de álcool 62,54 por cento...


Assuntos
Humanos , Masculino , Alcoolismo/complicações , Alcoolismo/diagnóstico , Alcoolismo/mortalidade , Diabetes Mellitus , Diabetes Mellitus/mortalidade , Doenças Cardiovasculares/complicações , Doenças Cardiovasculares/diagnóstico , Fatores de Risco
6.
Rev. SOCERJ ; 19(1): 54-59, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-436598

RESUMO

Introdução: a pergunta: Você tem pressão alta/hipertensão? pode ser um teste substituto para a medida pressórica em uma população que faz exames médicos periódicos? Objetivo: Estudar a sensibilidade (S), a especificidade (N), o valor preditivo negativo (VPN) e positivo (VPP) da pergunta Você tem pressão alta? e os problemas da utilização dessa pergunta. Métodos: Estudo epidemiológico transversal em população pré-definida. Pesquisados 559 motoristas do sexo masculino de 610 possíveis. Foi utilizado um questionário semi-estruturado, um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio e as seguintes definiçõe: HAS: pressão arterial (PA) maior ou igual a 140mmHg/90mmHg ou normotensos tratados (PAS primeira fase dos sons de Korotkof e PAD na quinta). Resultados: A sensibilidade e a especificidade da pergunta Você tem pressão alta? em quem já tinha aferido a PA (548 DE 559 motoristas) foram de 41,74 por cento e 99,08 por cento respectivamente; já o VPP, VPN e acurácia foram de 92,31 por cento, 86,49 por cento e 87 por cento. Se retirados os hipertensos em tratamento, os percentuais encontrados são: S igual a 27,78 por cento, E igual a 98,08 por cento, VPP igual a 86,20 por cento, VPN igual a 86,84 por cento e acurácia 86,91 por cento. Na primeira situação, não seriam diagnosticados 57,8 por cento dos hipertensos (67/116) embora dos que afirmassem ser hipertensos apenas 7,7 por cento não o seriam (poucos falso-positivos). Na segunda, a sensibilidade reduzir-se-ia e o número de falso-positivos seria de 13,6 por cento. A sensibilidade foi menor entre os motoristas com menos de 40 anos de maior nível de escolaridade. Já especificidade foi alta em todos os grupos estudados...


Assuntos
Humanos , Masculino , Hipertensão/complicações , Hipertensão/diagnóstico , Valor Preditivo dos Testes , Sensibilidade e Especificidade
7.
Rev. SOCERJ ; 18(2): 154-139, Mar-Abr. 2005. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-407493

RESUMO

Fundamento: Concursos para emprego excluem candidatos com exames anormais e/ou hipertensos e há incentivo à aposentadoria ou exclusão, se empregados.Objetivo: Demonstrar que, em motoristas de ônibus, a seleção e o incentivo à aposentadoria estavam relacionados à HAS.Métodos: Estudo epidemiológico transversal em população pré-definida. Pressão arterial(PA)sistólica(PAS): 1ªfase dos sons de Korotkof e PA diastólica(PAD) na 5ª(esfignomanômetro de coluna de mercúrio). HAS:PA maior igual 140/90 mmhg ou normotensos usando medicação anti-hipertensiva. Estatística:Stata5:Qui quadrado e prevalência.Resultados:Examinados 559 de 610(sexo masculino) motoristas de ônibus. Média de idade 41,3 anos. A prevalência de HAS foi 20,8 por cento(116/559) no grupo estudado, sendo: até 12 meses de trabalho(89,5 por cento maior que 30 anos de idade) de 5,3 por cento(1/19) - este hipertenso tinha PA normal na admissão; na faixa 12-24 meses foi de 9,8 por cento(6/61). Na faixa etária 30-39 anos foi de 10,7 por cento(22/205) e na de maior igual 60 anos de 11,1 por cento(1/9). A prevalência dentro das faixas de tempo de trabalho, elevou-se de faixas etárias menores para maiores, menos na faixa maior igual 300 meses(25 anos), quando ocorreu o contrário. Houve redução abrupta da prevalência (52,4 por cento para 18,4 por cento) na faixa etária 50-59 anos, entre as faixas de 240-299 meses(20-24,9 anos) e maior que 300 meses de trabalho.Conclusão/discussão: A prevalência da HAS deveu-se provavelmente, à não contratação, ao incentivo à aposentadoria ou à demissão dos chamados hipertensos. A redução da prevalência da faixa etária 50-59 anos, entre as faixas 20-25 anos e maior igual 25 anos de trabalho,a baixa prevalência (11,1 por cento) nos idosos (maior igual 60 anos) e a prevalência decrescente com aumento da faixa etária entre os maiores de 25 anos de trabalho, demostram seleção rigorosa nestes. Apesar disso, a prevalência foi elevada (fator laboral?). Deve-se rastrear a HAS visando à prevenção/tratamento e não a exclusão


Assuntos
Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Admissão e Escalonamento de Pessoal/normas , Admissão e Escalonamento de Pessoal , Aposentadoria/estatística & dados numéricos , Pressão Arterial/fisiologia , Testes Diagnósticos de Rotina/tendências , Testes Diagnósticos de Rotina
8.
Niterói; s.n; 1999. 475 p. tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-655784

RESUMO

A fim de determinar a prevalência e o grau associação dos fatores de risco cardiovascular, principalmente a hipertensão arterial e a associação destes fatores de risco com o trabalho de motorista de ônibus, relaizamos essa pesquisa em duas garagens de uma empresa de São Gonçalo, RJ, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro com 870 mil habitantes em 1991. A população estudada era composta de 559 motoristas de ônibus, do sexo masculino, com idade média de 41,30 anos, no período de janeiro a abril de 1998. Para os objetivos propostos foram realizadas medidas antropométricas e da pressão arterial, questionário, eletrocardiograma. Concomitantemente, foi realizada pesquisa qualitativa baseada em entrevistas, encontros fortuitos, observações pessoais e análise de documentos da empresa. Apesar de indícios de seleção da população para retirada de motoristas hipertensos observou-se alta prevalência de hipertensão arterial e de outros fatores de risco. Assim, 20,75% dos motoristas (116) eram hipertensos, 64,11% tinham hipercolesterolemia (334 dos 521 motoristas que fizeram dosagem de colesterol) e 7,9% motoristas tinham diabetes (41 dos 518 motoristas que fizeram dosagem de glicose), 43,29% eram obesos 242 motoristas), 6,1% tinham hiperuricemia, 86% eram sedentários (480 motoristas), 5,9% abusavam de bebida alcoólica (33 motoristas)... A alta prevalência de excesso de peso e obesidade, hipercolesterolemia, HAS, diabetes demonstram a pouca efetividade de medidas seletivas em detrimento das preventivas e evidenciam a pouca efetividade dos órgãos públicos e entidades de saúde ligados ao sindicato patronal e dos trabalhadores para prevenção da HAS e de outros fatores de risco, mesmo quando o fator de risco tem relação direta com o aumento de risco de acidentes automobilísticos como o uso de álcool


Assuntos
Humanos , Masculino , Doenças Cardiovasculares , Métodos Epidemiológicos , Hipertensão , Riscos Ocupacionais , Fatores de Risco
10.
Arq. bras. med ; 68(3): 185-93, maio-jun. 1994. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-142909

RESUMO

Os autores fazem uma breve revisäo atualizada, calcada em experiência pessoal, a respeito do tromboembolismo pulmonar. Chamam a atençäo para o fato de que, apesar do avanço médico, sua incidência é crescente e o diagnóstico continua dificultado, exceto quando se dispöe de cintilografia e arteriografia pulmonares. Entretanto, considerando-se as manifestaçöes clínicas, pode-se ter uma margem grande de segurança no diagnóstico


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Heparina/uso terapêutico , Embolia Pulmonar/epidemiologia , Trombose , Técnicas de Laboratório Clínico , Embolia Pulmonar/diagnóstico , Embolia Pulmonar/etiologia , Embolia Pulmonar/fisiopatologia
11.
Arq. bras. med ; 67(4): 241-3, jul.-ago. 1993. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-138201

RESUMO

Os autores assinalam as principais indicaçöes das prostaglandinas em cardiologisa. Há dois grupos principais desta droga: vasodilatadoras - PG12,PG13 e PGE2, e vasoconstritoras - TXA2, PGE1 e PGF2alfa, mostram sua importância no mecanismo de açäo de drogas como a furosemida. As principais aplicaçöes das prostaglandinas dizem respeito a várias condiçöes: doença isquêmica, hipertensäo arterial, cardiopatia congênita, insuficiência cardíaca e cirurgia cardíaca. As prostaglandinas constituem um marco na cardiologia moderna


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cardiologia/tendências , Cardiopatias/tratamento farmacológico , Prostaglandina-Endoperóxido Sintases , Prostaglandinas , Furosemida , Rim/irrigação sanguínea , Endoperóxidos Sintéticos de Prostaglandinas , Prostaglandinas/metabolismo
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA